A pesquisa entrevistou 7.500 adultos com 18 anos ou mais de 25 países, como Austrália, Brasil, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Singapura, Reino Unido, Estados Unidos e outros. Com isso, também foi possível ver que as mídias sociais desempenharam um papel crucial na mudança de comportamento desse grupo.
Com um a cada três jovens usando o Instagram para escolher destinos, a pesquisa também diz que as redes disseminaram ideias de “turistificação” e “gentrificação”, termos usados para falar sobre as desvantagens de explorar destinos muito populares, com vídeos sobre a realidade de locais muito turísticos.
Muitos posts visam mostrar que, por trás da imagem bonita da rede social, há uma série de desconfortos na viagem, como filas enormes, lotação e a deterioração de locais turísticos. Isso influenciou na escolha por destinos menos conhecidos pelo grande público — e mais habitado pelos moradores locais.
Empresas precisam se adaptar
Gabriel Carreiro de Melo, especialista em Conteúdo Criativo da Getty Images na América Latina, diz que as empresas de turismo precisam se adaptar ao novo comportamento dos consumidores.
“Em vez de se concentrar em imagens ou vídeos altamente estilizados e irrealistas, é essencial optar por conteúdo que pareça menos posado e mais autêntico”, afirma.
O estudo, feito com dados coletados entre junho e novembro de 2023, também afirmou que 46% dos Millennials e da Geração Z no Brasil não confiam em muitos conteúdos das redes sociais.
Para 98%, é essencial que as empresas, na hora de divulgar os destinos, forneçam imagens e vídeos originais, que não exibam grandes luxos, para construir uma relação de confiança com o cliente.
Fonte: CNN Brasil
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