“Quando eu finalizei com a Agatha, em 2021, depois da Olimpíada, eu liguei pra Patrícia. Falei ‘Olha, finalizei com a Agatha e toda comissão. Você quer jogar comigo?’. Foi uma ligação mesmo, como se fosse um pedido de namoro. E ela disse ‘Eu quero, eu aceito’”, explicou Duda.
Caminhos cruzados
Em 2014, Duda e Ana Patrícia foram campeãs dos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing, na China. A parceria foi pontual e, em 2022, o destino uniu as atletas novamente. A dupla brasileira se tornou a número um do ranking mundial do vôlei de praia.
“Essa questão do ranking era mais dos torcedores do que nossa. A gente tem uma filosofia de ser anti-número. É claro, não tem como fugir da responsabilidade, a gente sempre entendeu a responsabilidade que a gente tinha, mais por tudo o que a gente tinha performado. O ranking é só uma consequência de tudo que a gente performou. Estávamos muito focadas em fazer o nosso melhor, a gente trabalhou muito psicologicamente isso porque sabíamos que haveria uma grande expectativa em cima da gente, mas era o nosso sonho”, contou Ana Patrícia.
Los Angeles 2028
Em 2020, na Olimpíada de Tóquio, as brasileiras não estavam juntas: Duda era dupla de Ágatha e Ana Patrícia de Rebecca. A parceria acabou sendo desfeita, unindo as medalhistas neste ciclo olímpico.
Para Los Angeles 2028, Duda espera continuar ao lado de Ana Patrícia.
“Eu quero terminar minha carreira com a Ana Patrícia porque eu não me vejo com outra parceira, mas a gente não sabe o destino. A gente tem uma sintonia muito grande, uma amizade que eu acho que vai além das quadras. Isso ajuda muito no nosso dia a dia, porque a gente fica bem, sempre perto, vive junto. Eu quero continuar com ela, espero que ela queira também continuar comigo”, disse.
Fonte: CNN Brasil
Leia também: Time da NFL se torna primeira franquia esportiva a valer mais de US$ 10 bilhões