Projeto tem cinco anos
A diretora do departamento de inclusão e desenvolvimento da Confederação Brasileira de Golfe, Juracy Barros dos Santos, conta que o esporte respeita muito as pessoas com deficiência e que o projeto “começou há cinco anos, foi recebido pelo Campo Olímpico de portas abertas com toda a infraestrutura para o desenvolvimento”.
No penúltimo dia das competições, a CNN, que participa do evento como Media Partner, conversou com alguns desses voluntários. Conhecemos um pouco de suas histórias e como o esporte tem contribuído para o desenvolvimento de cada um deles.
Moradora da cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, a dona Ester de Freitas, mãe do João Paulo que tem Síndrome de Down e 28 anos, diz que o projeto é muito gratificante.
“Quando a gente tem uma pessoa que abraça a nossa causa, que trabalha com os nossos filhos, que pode nos dar todo o carinho e tudo que eles precisam, que nos respeita, isso é muito importante. Isso aqui pra ele é vida, é natureza, é novidade, é a presença dele junto com os amigos, isso é muito bom. Então essa convivência que não temos em casa, que não temos facilidade de ver isso, é muito gratificante” – Dona Ester de Freitas

Dona Ester de Freitas e o filho João Paulo participando do Brazil Open / Rodrigo Monteiro/CNN
“Sensação única”
Para Ricardo Manhães, de 41 anos, outro participante do projeto e morador da Vila da Penha, na Zona Norte da cidade, estar no Brazil Open “é uma ótima experiência para interagir com outras pessoas que vem de outras lugares. Em um lugar bom, com movimento, onde conhece novas pessoas. Fica junto com os amigos e é ótimo!”
Sorridente, ele ainda comenta o que faz quando está perto dos golfistas profissionais: “a gente pergunta se eles querem alguma ajuda, uma água. Assiste a um pouquinho do golfe. É uma sensação única”.

O bate-papo com toda turma foi muito descontraído. E a cada conversa ficou nítida a satisfação deles em estarem naquele lugar. Um lugar que ao contrário do que muitos pensam, é para todos e de todos. Onde principalmente, o esporte, mais uma vez é usado como ferramenta agregadora e de transformações.

Fonte: CNN Brasil
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