“Lavagem cerebral” – É assim que a polícia define o que está acontecendo com um grupo de pessoas, no Quênia, que fazem parte de uma seita. Nesta terça-feira, 25, abril, subiu para oitenta e nove corpos foram encontrados ao longo das últimas horas em Malindi, no leste do país.
Os mortos faziam parte da Igreja Internacional das Boas Novas. O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, incentivou os seguidores a fazerem jejum total “para conhecer Jesus”, segundo as investigações.
Nthenge foi preso há dez dias, mas seus seguidores seguem escondidos jejuando, de acordo com a polícia. Parte dos corpos estavam em uma vala comum em uma floresta na região, onde o grupo costuma se reunir para realizar cultos.
Investigações
Charles Kamau, chefe das investigações local, afirmou que a polícia ainda busca por desaparecidos. Alguns fiéis estão escondidos, ainda de acordo com as investigações, para que possam seguir jejuando.
Em um relatório, a polícia indicou que recebeu informações sobre várias pessoas “mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus depois que um suspeito, Makenzie Nthenge, pastor da Igreja Internacional da Boa Nova, fez nelas uma lavagem cerebral”.
De acordo com a mídia local, Nthenge já havia sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças da seita morreram de fome. No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado.
Fonte: G1