O ex-presidente da Bancada Evangélica, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) integra a frente parlamentar, que faz parte de uma ala que passou a defender o PL da Censura, após alterações feitas pelo relator da matéria, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
De acordo Cezinha, lideranças da bancada evangélica fizeram exigências a Orlando para apoiar a proposta, mas recuaram do acordo depois que as sugestões foram atendidas. Para o deputado Silas Câmara, ex-líder da Frente Evangélica, as alterações não atenderam as expectativas da Frente Evangélica.
Já para o deputado Eli Borges (PL-TO), ele ressaltou que a defesa de suas pautas ligadas à Fé Cristã, são inegociáveis, e que nunca negociará o sagrado direito de garantir a liberdade religiosa e democrática, individual e coletiva conforme preceitua a Carta Magna, por isso, a orientação da FPE é pelo voto contrário ao PL.
O PL estava previsto para ser votado nesta terça-feira (02), entretanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, não colocar o projeto de lei das Fake News para votação em plenário, a pedido de Orlando Silva.
Cezinha: “palavra tem que cumprir”
Segundo Cezinha de Madureira a palavra é para ser cumprida: “Eu sou do tipo que se dá uma palavra tem que cumprir. O relator concordou com o texto que nós pedimos… É muito ruim pedirmos uma coisa, o cara concordar e nós ficarmos contra. Não temos que fazer lobby para nenhum partido, nem esquerda, nem direita”, disse Cezinha à Coluna.
